
Na Europa, especialistas consideraram que os riscos superam os benefícios do remédio, e a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) decidiu retirá-lo do mercado. Tanto a EMA quanto a FDA têm investigado as denúncias de que o Avandia representou um fator de risco cardiovascular em pacientes que o consumiram.
A FDA disse que o remédio - também conhecido como rosiglitazona e usado para controlar a pressão arterial de diabéticos - será distribuído com novas etiquetas, que vão informar sobre os riscos de ingeri-lo e algumas restrições de uso. "A agência tomou essa decisão para proteger os pacientes, após uma análise cuidadosa para medir os benefícios e os riscos envolvidos", explicou à imprensa a comissária da FDA Margaret Hamburg.
A GlaxoSmithKline terá de desenvolver uma estratégia de avaliação e alívio de riscos, com medidas adicionais para garantir o uso seguro do medicamento. O Avandia será prescrito para novos pacientes no caso de eles não conseguirem controlar a diabete com outras drogas, e os atuais usuários podem continuar tomando-o se assim quiserem.
O laboratório emitiu um comunicado em que confirma que recebeu a notificação das agências americana e europeia e está trabalhando para adequar-se às exigências, já que considera que o Avandia é um "importante" tratamento para os pacientes com diabete tipo 2.
De acordo com o Centro Nacional de Informação sobre Diabete, nos EUA, cerca de 24 milhões de americanos têm a doença - quase 8% da população - e 90% dos casos são do tipo 2.
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