O DHEA é a “superestrela dos super-hormônios”, sugere Dr. Wiliam Regelson, oncologista do Medical College of Virginia, em Richmond, no livro Super-Hormônio: O Antídoto Natural contra o Envelhecimento (Editora Record, 1998). Ele alega que o DHEA rejuvenesce praticamente qualquer sistema orgânico, e por isso “melhora o bem-estar, a aparência e o pensamento”.
A glândula supra-renal é responsável pela produção de DHEA. Na verdade, a cascata de hormônio da supra-renal começa com o colesterol, matéria prima para o hormônio cerebral pregnenolona. A pregnenolona é então transformada em DHEA. E o DHEA serve como matéria-prima para a fabricação de todos os outros hormônios importantes secretados pela glândula supra-renal – inclusive o hormônio do estresse cortisol.
O DHEA é o hormônio mais abundante no corpo humano. Mas a produção chega ao seu pico por volta dos vinte e poucos anos. Daí em diante, quanto mais envelhecemos, mais cai o nível de DHEA. Ao 40 anos, o organismo produz metade de DHEA que produzia antes. Aos 65 anos, a produção cai para 10 a 20% da quantidade ideal; aos 80, cai para menos de 5% do nível ideal.
Efeitos Terapêuticos
Memória
Ainda são contraditórios os resultados científicos sobre as influências da DHEA sobre a melhora da memória ou sobre a prevenção do declínio cognitivo. Alguns autores mostram resultados promissores (Markowski 2001; Mathis, 1999), enquanto outros afirmam nulidade ou resultados nada expressivos (Moffat, 2000; Almeida, 2001; Carlson, 1999; Huppert, 2000).
Imunidade
As primeiras pesquisas relacionando os níveis de DHEA foram feitas em pacientes com doenças crônicas, AIDS, sífilis congênita e queimados. Também os pacientes sob cuidados intensivos mostraram baixos níveis desse precursor hormonal, com uma redução significante da relação DHEA/cortisol. As pesquisas nessa área têm sido mais concordantes entre vários autores.
Uma boa parte dos trabalhos conclui que nas doenças graves os níveis de cortisol sobem às custas de outros esteróides, inclusive DHEA. A ação imunoestimulante da DHEA pode ser motivada por bloqueio dos corticóides ou por modulação da síntese das chamadas linfocinas (Morfin, 2000; Christeff, 2000; Clerici, 2000; Padgett, 2000; Cutolo, 2000).
Obesidade
Alguns autores têm pesquisado as relações da DHEA com a obesidade, notadamente com a obesidade que o envelhecimento predispõe. Alguns estudos realizados com camundongos (Richards, 1999), onde foi verificado que a DHEA evitou o desenvolvimento da obesidade. Também em idosos humanos procurou-se estabelecer as relações DHEA/obesidade com resultados muito promissores (Jankowska, 2000).
A DHEA parece ser um agente estimulante da termogênese (geração de calor), fazendo com que o corpo gaste mais energia mobilizando assim as gorduras, ao mesmo tempo em que aumentaria a massa muscular. Também a enzima G6PD, formadora de grande quantidade de radicais livres, é inibida pela DHEA, a qual, atuando como verdadeiro anti-radical livre, protege a integridade celular.
Sistema nervoso
Há anos a DHEA vem sendo relacionada com a melhora da inteligência, cognição e sensibilidade. Os resultados ainda são acanhados, contraditórios mas, não obstante, algo esperançosos.Os presumíveis efeitos antidemenciais ou antienvelhecimento da DHEA ganharam destaque através do livro de Eugene Roberts, Smart Drugs e Nutrients. O termo Smart Drugs ganhou espaço na mídia, mais que nos meios científicos, a partir de linhas de pesquisa estabelecidas nas universidades americanas de Nova Iorque e da Califórnia, onde vários pesquisadores iniciaram estudos sobre como melhorar o desempenho da mente humana. As drogas ou substâncias capazes de melhorar aspectos do desempenho mental, seja na memória, entendimento, concentração, vigília, etc, foram apelidadas Smart Drugs ou, em português, Drogas da Esperteza (
Dermival Pansera).Embora alguns estudos mostrem uma relação significativa entre Doença de Alzheimer e baixas concentrações da DHEA (Murialdo, 2000), ainda faltam pesquisas suficientes para recomendar o tratamento com DHEA para a melhoria no estado de ânimo, para o incremento da inteligência ou da cognição, como querem crer alguns pesquisadores mais intrépidos.
Envelhecimento
O cortisol aumentado induz (ou acompanha?) ao envelhecimento cerebral, o declínio imunológico, etc. Esta diminuição pode ser, juntamente com outros fatores, responsável por algumas características da terceira idade, tais como diminuição da capacidade cognitiva e da imunidade.É tão estreita a relação baixa de DHEA/envelhecimento, que este esteróide tem sido utilizado como marcador biológico do envelhecimento, pois níveis baixos são equivalentes a um grau mais avançado de aterosclerose, maior incidência de doença cardiovascular, de tumores malignos, resistência à insulina com propensão a diabetes, declínios cognitivos, doença degenerativa cerebral.Também foram encontrados níveis baixos de DHEA em pacientes com osteoporose, com tumores de mama e em 11 de 13 pacientes com leucemia (Demeter, 1991).Há uma tendência moderna em crer-se que sua aplicação terapêutica tornaria possível uma menor e mais lenta evolução desses processos degenerativos. Com a reposição hormonal, muitos desses sintomas tenderiam a se retardar.
Indicações O DHEA tem sido indicado nos distúrbios da cognição em geral, na perda de concentração, desinteresse sexual e baixa imunidade. Algumas clínicas geriátricas recomendam esse esteróide na osteoporose, exatamente por ser ele um precursor androgênico e estrogênico.Atualmente os casos de
Fadiga Crônica, a par dos outros fatores envolvidos nessa síndrome, tal como as alergias alimentares, candidíase sistêmica, etc, a DHEA propicia melhorias no quadro patológico.Para a
Doença de Alzheimer, a DHEA demonstrou ser capaz de proteger os neurônios e de aumentar a sua capacidade de estabelecer contato (axônios). Embora esses efeitos tenham sido observados in vitro, muitos pesquisadores estão utilizando este esteróide para evitar a progressão da doença.
Vendas /informações
(27)3264-3547